TOMÁS SARACENO | UM IMAGINÁRIO TERMODINÂMICO

Em Agosto de 1709, Bartolomeu de Gusmão concretizava a primeira elevação de um objecto mais pesado que o ar. Este seria o primeiro balão de ar quente alguma vez realizado, precedendo os irmãos Montgolfier em oito décadas. Trezentos anos depois, o artista argentino Tomás Saraceno desenvolve esculturas que, desafiando a gravidade, flutuam no ar por via da incidência solar, abdicando de hélio ou combustível. Estas peças são a base de um projecto de investigação do artista intitulado Aeroceno – designação de um tempo em que a raça humana poderá vir a habitar estas estruturas aéreas. Na nova intervenção site-specific na Galeria Oval, o artista apresenta agora uma constelação de esculturas existentes e inéditas, cuja articulação permite vislumbrar a possibilidade de um urbanismo do “aeroceno” bem como a visão futurística de novas interacções dos seres humanos com a atmosfera do planeta.
Tomás Saraceno (Argentina, 1973) conjuga na sua obra arte, arquitectura, ciências naturais, astrofísica e engenharia. Tem desenvolvido o seu trabalho em colaboração com instituições como o MIT, a Nanyang Technological University de Singapura, e o Museu de História Natural de Londres. 

CLIENTE: Fundação EDP
DATA: Março - Agosto 2018
LOCAL:  MAAT - Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia, Lisboa
SERVIÇOS PRESTADOS: Apoio técnico na montagem, instalação de obras de arte, iluminação e manutenção diária.  
+INFO: bit.ly/2L9sjsA